A balança é inimiga do processo.

Chegamos em dezembro e assim como árvores enfeitadas, guirlandas e luzes começam a aparecer em todos os lugares, a culpa, o peso e a cobrança também, e hoje eu quero muito falar sobre isso.

Dezembro se apresenta não só como um mês de festas, mas para muitas de nós é o mês em que colocamos a balança do ano na mesa, é o momento de repassar todos os passos, de medir nosso resultado e é aí que o perigo mora.

Muitas de nós ainda buscamos metas idealizadas, fora da realidade, fora da nossa vivência diária e por mais que nos esforçamos, por mais que nos sacrificamos, o resultado esperado não vem e em dezembro nos enchemos de cobranças, críticas, julgamentos e mais metas.

Então esse texto é para você, que está vivenciando essa sensação, que está paralisada no resultado não obtido, no julgamento de que você não fez e não é boa o suficiente, este texto é um convite a fazer diferente.

Quero começar te convidando a olhar para os 11 meses que você viveu até aqui, foram mais de 300 dias vividos um de cada vez, foram vários atravessamentos, luas e seus ciclos, foram relacionamentos vividos e encerrados, foram notícias boas e difíceis, ansiedades e desafios, realizações e surpresas, você viveu e a vida te atravessou como brisa e como tempestade e eu aposto que isso você não colocou na balança.

Olhe para a jornada até aqui, olhe para todas as conexões, risos e choros e no lugar de colocar uma balança sobre a mesa, que tal, só desta vez, colocar o coração, colocar você no centro e se orgulhar de ter chegado aqui. Eu sei que pode ser que ninguém te ensinou a fazer diferente, mas esse é o meu lema, há sim, outras formas de viver e eu vou partilhar com você.

Esse é só o meu primeiro convite deste mês, semanalmente até a chegada do novo ano, irei te fazer mais quatro convites e eu quero você comigo. Vamos fazer diferente?